Há uma gama de opções para o futuro no que diz respeito ao tratamento da Ejaculação Precoce. Moléculas como DA-8031, Promescent, silodosin, Botulinum toxina-A e resiniferatoxina podem estar perto dos futuros tratamentos para esta doença.
Ejaculação precoce baseia-se um reflexo espinal regulado centralmente de forma complexa. É um processo altamente complexo que requer a coordenação de outros receptores sensoriais e vias nervosas aferentes, bem como áreas motoras e sensoriais do cérebro, o centro motor da coluna vertebral e múltiplas vias eferentes. O controle da ejaculação é feito através de uma variedade de neurotransmissores, distribuídos por todo o núcleo supra-espinhal e da coluna vertebral.
A farmacoterapia é o pilar do tratamento, e a única droga aprovada em alguns países para este efeito é dapoxetina. Analgésicos opióides, como o tramadol e inibidores da fosfodiesterase são outros medicamentos aceitáveis.
Estudos com animais têm demonstrado a importância de certos neurotransmissores como a serotonina (5-hidroxitriptofano [5-HT]), dopamina (DA) e a ocitocina, que pode, portanto, assumir um papel importante como futuros alvos terapêuticos. Além disso, vias sensoriais aferentes que são necessários para o reflexo inicial também pode ser utilizado como novas estratégias terapêuticas através da manipulação de nervos aferentes periféricos. Também é esperado que eles interferem com o mecanismo eferente que medeia a contração dos músculos envolvidos, atrasando a fase de emissão.
Para simplificar a classificação, agrupamos os alvos terapêuticos de acordo com o escopo de sua ação, central ou periférica.
O objetivo deste estudo é apresentar uma revisão narrativa e a análise profunda dos mais novos alvos terapêuticos e moléculas com potenciais benefícios em ejaculação prematura (PE), de acordo com os estudos translacionais disponíveis.