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Perguntas e respostas sobre a Infecção de HPV em homens e mulheres em 2024.


Quem já tomou a vacina HPV quadrivalente pode tomar a Gardasil 9 Nonavalente?

Sim, mas só depois de 1 ano do esquema completo da G4. Quem já iniciou o esquema com a HPV quadrivalente poderá concluir a imunização com a HPV nonavalente, desde que aguarde o período de 1 ano. A eficácia da vacina Gardasil 9 é comprovada em mais de 20 estudos clínicos, e é a mais moderna e segura.

 

Vantagens da Gardasil 9, quanto tempo de proteção, indicação por idade e sexo?

A vacina Gardasil 9 tem como vantagem ser mais moderna e segura, e ajuda a proteger contra 9 tipos de HPV, os mesmos 4 tipos da vacina quadrivalente mais 5 outros tipos de HPV.
Estudos de acompanhamento a longo prazo estão em andamento para determinar a duração da proteção.
A vacina está licenciada para todas as pessoas entre 9 e 45 anos. A administração da vacina em homens e mulheres fora da faixa etária recomendada não foi estudada. A vacina não protege contra as DSTs, incluindo a sífilis, gonorréia ou herpes genital. O uso da vacina não substitui os exames de rotina para câncer de colo de útero.

 

Quais hpv a gardasil 9 protege?

A vacina Gardasil 9 protege contra 9 tipos de HPV, os mesmos 4 tipos da vacina quadrivalente mais 5 outros tipos de HPV. Os HPVs 6 e 11 causam verrugas genitais e câncer de ânus e vulva. Os HPVs 16 e 18 causam câncer de colo de útero, vaginal, vulvar e anal. Os HPVs 31, 33, 45, 52 e 58 também podem causar câncer de colo de útero.

 

Quais os HPV são responsáveis pelo Câncer anal?

Os HPVs 16 e 18 são os mais frequentemente associados ao câncer de pênis e ânus. Os HPVs 6 e 11 também podem causar câncer de pênis, mas são mais frequentemente associados a verrugas genitais.

 

Qual a incidência de Câncer de Pênis nos estados brasileiros?

O câncer de pênis é mais comum nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. O risco de desenvolver câncer de pênis aumenta com a idade, sendo mais comum em homens com mais de 50 anos.

 

Como se manifesta o Câncer de Pênis?

 

Os principais sinais e sintomas do câncer de pênis são:
• Uma área da pele mudando de cor ou se tornando mais espessa.
• Nódulo no pênis.
• Ferida ou úlcera crônica, que sangra.
• Protuberâncias ou inchaços no pênis.
• Secreção branca (esmegma) saindo da glande em excesso quando não exposta
• Dor ao urinar.
• Dificuldade em urinar.

 

Como se manifesta o Câncer de pênis nas fases avançadas da doença?

 

Nas fases avançadas da doença, o câncer de pênis pode causar:
• Dor óssea.
• Dor nas costas.
• Inchaço dos gânglios linfáticos.
• Perda de peso.
• Fadiga.

 

Quais os HPV são responsáveis pelo Câncer de anus?

Existem mais de 100 tipos de HPV, mas os tipos 16 e 18 são os mais comumente associados ao câncer anal.

 

Como se manifesta o câncer de anus?

 

Os sintomas mais comuns do câncer anal são:
• Sangramento retal.
• Coceira local.
• Nódulo ou massa no ânus.
• Dor na região anal.
• Alteração na forma e/ou consistência das fezes.
• Alternância nas características das fezes
• Ferida na região anal.
• Dor ao evacuar.

 

Câncer de reto e HPV

O HPV está presente em mais de 90% dos casos de câncer de reto. Os tipos 16 e 18 são os mais comumente associados ao câncer de reto.

 

Câncer de laringe e HPV

Segundo a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia (ABORL), o Brasil é um dos países com maior incidência de câncer de laringe do mundo. A doença é mais comum em homens, com idade entre 50 e 70 anos.
O HPV é um dos principais fatores de risco para o câncer de laringe, sendo responsável por cerca de 70% dos casos. Os tipos 16 e 18 são os mais comumente associados ao câncer de laringe.

 

Câncer de boca e HPV

Estudos mostram uma relação forte entre o HPV e o câncer de boca. O HPV é uma infecção sexualmente transmissível que pode causar câncer de colo do útero, pênis, vagina, ânus e garganta. No entanto, o HPV também pode causar câncer de boca e garganta.

 

Como se proteger de câncer de boca e garganta relacionado ao HPV?

Existem algumas medidas que podem ser tomadas para se proteger do câncer de boca e garganta relacionado ao HPV, incluindo:
• Evitar o fumo e o álcool. O tabagismo e o alcoolismo estão entre os fatores de risco mais importantes para esse tipo de câncer.
• Evitar a infecção pelo HPV. A vacina contra o HPV é eficaz na prevenção da maioria dos tipos de HPV que podem causar câncer bucal e de garganta.
• Ter um estilo de vida saudável. Uma dieta saudável, exercícios regulares e controle do peso podem ajudar a reduzir o risco de câncer.
• Evitar contato com pessoas que tenham lesões orais suspeitas.

 

Como se proteger de câncer de anus e reto relacionado ao HPV?

Existem algumas medidas que podem ser tomadas para se proteger do câncer de ânus e reto relacionado ao HPV, incluindo:
• Evitar o fumo e o álcool. O tabagismo e o alcoolismo estão entre os fatores de risco mais importantes para esse tipo de câncer.
• Evitar a infecção pelo HPV. A vacina contra o HPV é eficaz na prevenção da maioria dos tipos de HPV que podem causar câncer de ânus e reto.
• Ter um estilo de vida saudável. Uma dieta saudável, exercícios regulares e controle do peso podem ajudar a reduzir o risco de câncer.
• Evitar contato com pessoas que tenham lesões genitais suspeitas.

 

Somente a manipulação dos genitais dos parceiros pode contaminar com HPV?

O HPV pode ser transmitido através do contato direto com a pele ou mucosas infectadas, como a boca, a vagina, o pênis ou o ânus. A transmissão pode ocorrer durante a relação sexual vaginal, anal ou oral, ou pelo contato com objetos contaminados, como toalhas ou roupas íntimas.

O HPV também pode ser transmitido de mãe para filho durante o parto. No entanto, esse tipo de transmissão é raro e geralmente ocorre quando a mãe tem uma infecção genital ativa.
A maioria das pessoas que são infectadas pelo HPV não desenvolvem sintomas. No entanto, algumas pessoas podem desenvolver verrugas genitais ou câncer de colo do útero, vagina, vulva, pênis, ânus ou orofaringe (parte da garganta atrás da boca).

 

Existem algumas medidas que podem ser tomadas para reduzir o risco de infecção pelo HPV, incluindo:

• Evitar o contato sexual com pessoas que tenham verrugas genitais ou outras infecções sexualmente transmissíveis (IST).
• Usar preservativos durante a relação sexual.
• Vacinar-se contra o HPV. A vacina contra o HPV é eficaz na prevenção da maioria dos tipos de HPV que podem causar câncer de colo do útero, vagina, vulva, pênis, ânus ou orofaringe.

 

Quais os exames de biologia molecular para o diagnóstico do HPV, quando está indicado, como avaliar os resultados?

O diagnóstico da infecção pelo HPV pode ser feito através de exames laboratoriais como Papanicolau, histopatológico e de biologia molecular.

• O exame Papanicolau é um teste de triagem para o câncer de colo do útero. Ele é feito coletando uma amostra de células do colo do útero e examinando-as ao microscópio. O exame Papanicolau pode ser usado para detectar a presença do HPV, mas não é capaz de determinar o tipo de HPV ou a sua carga viral.
• O exame histopatológico é um teste que é feito após a realização de uma colposcopia. A colposcopia é um exame visual do colo do útero que é feito usando um colposcópio, um dispositivo que amplia o colo do útero e permite que o médico visualize melhor as células. O exame histopatológico pode ser usado para detectar a presença do HPV e para determinar o tipo de HPV e a sua carga viral.
• O exame de biologia molecular é um teste que é feito usando uma amostra de células do colo do útero. O exame de biologia molecular pode ser usado para detectar a presença do HPV, para determinar o tipo de HPV e para determinar a carga viral.

 

O exame de biologia molecular é o mais indicado para o diagnóstico da infecção pelo HPV. O exame de biologia molecular é capaz de detectar a presença do HPV, determinar o tipo de HPV e determinar a carga viral.

 

O exame de biologia molecular deve ser solicitado quando há suspeita de infecção pelo HPV. O exame de biologia molecular pode ser solicitado quando há sintomas de infecção pelo HPV, como verrugas genitais, corrimento vaginal, dor durante a relação sexual ou sangramento após a relação sexual. O exame de biologia molecular também pode ser solicitado quando há fatores de risco para a infecção pelo HPV, como múltiplos parceiros sexuais ou histórico de IST.
Os resultados do exame de biologia molecular são interpretados pelo médico. O médico irá avaliar os resultados do exame de biologia molecular para determinar se há infecção pelo HPV, qual o tipo de HPV e a carga viral. O médico também irá avaliar os sintomas da paciente para determinar se a paciente deve ser tratada.

 

Quais os exames de biologia molecular para o diagnóstico do HPV nos homens, como avaliar os resultados?

O diagnóstico da infecção pelo HPV nos homens pode ser feito através de exames laboratoriais como o PCR (reação em cadeia da polimerase) além de outros métodos semelhantes que avaliam a presença de DNA-HPV.

O PCR é um exame que amplifica o DNA do HPV, permitindo que o vírus seja identificado mesmo em pequenas quantidades. Os exames de biologia molecular para o diagnóstico do HPV nos homens devem ser solicitados quando há suspeita de infecção pelo HPV. A suspeita pode ser levantada quando o homem apresenta sintomas como verrugas genitais ou quando ele tem múltiplos parceiros sexuais.

Os exames de biologia molecular para o diagnóstico do HPV nos homens são geralmente indicados por médicos especialistas em doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).
Os resultados dos exames de biologia molecular para o diagnóstico do HPV nos homens devem ser avaliados pelo médico especialista em DSTs. O médico irá interpretar os resultados dos exames para determinar se o homem está infectado pelo HPV e qual o tipo de vírus está presente.

Em alguns casos, o médico pode solicitar outros exames para confirmar o diagnóstico de infecção pelo HPV nos homens.
Os exames de biologia molecular para o diagnóstico do HPV nos homens são seguros e confiáveis. No entanto, é importante lembrar que esses exames não são capazes de detectar todos os tipos de HPV.

 

Qual a relação da imunidade com as doenças causadas pelo HPV?

A relação da imunidade com as doenças causadas pelo HPV é complexa.
O HPV é um vírus que pode causar uma variedade de doenças, incluindo verrugas genitais, câncer do colo do útero e outros tipos de câncer. O vírus entra no corpo através da pele ou das membranas mucosas e se instala nas células epiteliais. O sistema imunológico geralmente consegue controlar a infecção pelo HPV, mas, às vezes, o vírus pode se replicar e causar danos às células.

O sistema imunológico é um sistema complexo de defesa que protege o corpo contra infecções. Ele consiste em uma rede de células, tecidos e órgãos que trabalham juntos para identificar e eliminar ameaças, como bactérias, vírus e outros patógenos.

 

O sistema imunológico tem duas principais funções:

 

• Reconhecimento: O sistema imunológico reconhece as ameaças através de proteínas específicas chamadas antígenos. Os antígenos são encontrados na superfície de patógenos, como bactérias e vírus.
• Resposta: O sistema imunológico responde às ameaças através de uma série de mecanismos, incluindo células imunes, proteínas e anticorpos. As células imunes são responsáveis por destruir os patógenos. As proteínas e os anticorpos ajudam a bloquear a entrada de patógenos no corpo e a neutralizar os patógenos que já entraram no corpo.
No caso do HPV, o sistema imunológico pode reconhecer o vírus através de seus antígenos. O sistema imunológico então responde produzindo células imunes e proteínas que ajudam a destruir o vírus. No entanto, o sistema imunológico nem sempre é capaz de controlar a infecção pelo HPV. Em alguns casos, o vírus pode se replicar e causar danos às células epiteliais.
Alguns fatores podem afetar a capacidade do sistema imunológico de combater o HPV, incluindo:
• Idade: As crianças e os adolescentes são mais propensos a desenvolver verrugas genitais por HPV. Isso porque o sistema imunológico das crianças e adolescentes ainda está se desenvolvendo.
• Genética: Algumas pessoas têm uma predisposição genética a desenvolver câncer do colo do útero.
• Estilo de vida: O tabagismo, o uso de álcool e a obesidade podem aumentar o risco de câncer do colo do útero.
• Condições médicas: Algumas condições médicas, como a imunodeficiência, podem aumentar o risco de câncer do colo do útero.
As pessoas com um sistema imunológico mais fraco têm um risco maior de desenvolver doenças causadas pelo HPV. Por isso, é importante ter um estilo de vida saudável e fazer exames regulares de saúde para identificar e tratar qualquer doença precocemente.

 

Qual o papel do preservativo (camisinha) na infecção por HPV nos homens e mulheres?

O preservativo é um método de barreira que pode reduzir o risco de transmissão do HPV, mas não é 100% eficaz. Isso porque o HPV pode ser transmitido através do contato com a pele ou mucosas não protegidas pelo preservativo, como a boca, as mãos e o ânus.

O uso do preservativo é recomendado para prevenir o HPV, mas é importante lembrar que ele não é a única medida de proteção. As vacinas contra o HPV também são eficazes na prevenção da infecção pelo vírus.

Além disso, é importante adotar hábitos de vida saudáveis, como uma alimentação balanceada, a prática de atividade física regular e o controle do estresse, para fortalecer o sistema imunológico e reduzir o risco de infecções.

 

A rede pública no Brasil fornece vacina para HPV?

Sim, a rede pública de saúde do Brasil oferece vacinas contra o HPV para meninas e meninos. A vacina é distribuída gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível para meninas com idade entre 9 e 13 anos e meninos com idade entre 11 e 14 anos. A vacina é a quadrivalente. A vacina nonavalente (Gardasil 9) somente pode ser adquirida nas clínicas particulares.

A vacina contra o HPV é eficaz na prevenção de infecções por HPV, que podem causar câncer do colo do útero, câncer de pênis, câncer anal e verrugas genitais.
É importante que as meninas e meninos sejam vacinados contra o HPV para se protegerem contra essas doenças graves.

 

Quando tomar 2 doses ou 3 doses da Gardasil 9?

O esquema de doses da vacina HPV nonavalente varia de acordo com a idade. Crianças e adolescentes entre 9 e 14 anos devem tomar duas doses da vacina, com intervalo de 6 a 12 meses entre as doses.

Pessoas com 15 anos ou mais devem tomar três doses da vacina, com intervalo de 1 a 2 meses entre a primeira e a segunda dose, e 6 meses entre a segunda e a terceira dose.
Para mais informações sobre a transmissão do HPV, consulte seu médico ou um especialista em doenças sexualmente transmissíveis.

 

 

DR.CHARLES ROSENBLATT

Autor do Livro HPV na Prática ClínicaLivro HPV na pratica clinica ganhador do Prêmio jabuti

O livro HPV na Prática Clínica, escrito pelo médico Charles Rosenblatt, é um dos mais importantes e completos livros sobre o HPV no Brasil. O livro foi ganhador do 48º Prêmio Jabuti em 2006, o mais tradicional prêmio do livro no Brasil. O livro tem por objetivo oferecer de forma prática e didática informações atuais sobre o HPV, seus sintomas, diagnóstico e tratamento. O livro também aborda as formas de prevenção do HPV e as consequências do HPV não tratado

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